É tão chato sentir isto, mas volta e meia eu sinto. Sinto que não posso ser quem sou, não posso ser eu mesma. E realmente não posso. Bom, eu posso, mas as outras pessoas não poderiam, e assim eu teria que deixá-las de fora da minha vida.
Assim como eu também penso, e sempre acho, estar fazendo parte do protagonista em alguma ilusão. Como se as desculpas e as queixas fizessem parte da metade do plano a ser cumprido onde eu seria apenas mais uma peça de xadrez. E eu odeio ser usada.
Então se eu não puder ser eu mesma, eu serei ele. É, um ele qualquer, mas sem ser tão qualquer. Um ele-aquele, onde não é tão importante porém nem tão indispensável.
Sabe quando te prendem em uma bolha inflável cheia de brilhinhos e coisas fofinhas? Então você pensa estar no melhor lugar existente, só que através dos brilhos é possível vislumbrar o mundo lá fora, e assim você descobre que há coisas diferentes a serem vividas.
E querer viver estas coisas não é errado. O errado é depois, quando as vivemos e sentimos falta dos brilhinhos toscos que nos cercavam e protegiam. E o mais tosco de tudo é jamais querer voltar a viver em uma bolha novamente.
Como se o errado não fosse duvidar do concreto, mas sim duvidar das indagações.
E já que eu realmente não posso ser tão expansiva e comunicativa quanto gostaria, vou ter que tornar este foco em outra coisa, outra área. Ver até onde as coisas andam é o melhor que posso fazer.
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