sexta-feira

O mais fácil é o difícil


É tão chato sentir isto, mas volta e meia eu sinto. Sinto que não posso ser quem sou, não posso ser eu mesma. E realmente não posso. Bom, eu posso, mas as outras pessoas não poderiam, e assim eu teria que deixá-las de fora da minha vida.

Assim como eu também penso, e sempre acho, estar fazendo parte do protagonista em alguma ilusão. Como se as desculpas e as queixas fizessem parte da metade do plano a ser cumprido onde eu seria apenas mais uma peça de xadrez. E eu odeio ser usada.

Para todos em minha volta o amor está numa maré bem baixa, numa droga pacata total.

Então se eu não puder ser eu mesma, eu serei ele. É, um ele qualquer, mas sem ser tão qualquer. Um ele-aquele, onde não é tão importante porém nem tão indispensável.

Sabe quando te prendem em uma bolha inflável cheia de brilhinhos e coisas fofinhas? Então você pensa estar no melhor lugar existente, só que através dos brilhos é possível vislumbrar o mundo lá fora, e assim você descobre que há coisas diferentes a serem vividas.

E querer viver estas coisas não é errado. O errado é depois, quando as vivemos e sentimos falta dos brilhinhos toscos que nos cercavam e protegiam. E o mais tosco de tudo é jamais querer voltar a viver em uma bolha novamente.

Como se o errado não fosse duvidar do concreto, mas sim duvidar das indagações.

E já que eu realmente não posso ser tão expansiva e comunicativa quanto gostaria, vou ter que tornar este foco em outra coisa, outra área. Ver até onde as coisas andam é o melhor que posso fazer.

imagem retirada deste link: http://pinterest.com/pin/17310779787786248/

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